21/02/2020

Policia Civil recupera carga roubada em Jáu, dois santa-cruzenses foram presos 6n441t

  5y1d5x

[caption id="attachment_11720" align="alignnone" width="395"] Publicidade[/caption]

  5y1d5x

DIG de Bauru localizou centenas de mercadorias levadas em assaltos na Capital em galpões de Jaú; 3 homens foram presos, ao menos dois deles são de Santa Cruz do Rio Pardo (foto: Vinicius Bomfim) 2y6i20

Fonte: Lilian Grasiela/JCnet Bauru  https://www.jcnet.com.br/ 1s3u29

Jaú - Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru localizaram nesta quinta-feira (20), em dois galpões em Jaú (47 quilômetros de Bauru), grande quantidade de produtos roubados na Capital e Grande São Paulo. Segundo a polícia, uma empresa foi criada para revender esses itens com preço abaixo do praticado no mercado. Três homens foram presos em flagrante e autuados por receptação qualificada e organização criminosa. 4z1b1n

De acordo com o titular da DIG de Bauru, delegado Cledson Nascimento, as investigações já vinham sendo realizadas há mais de um mês. "Nós tínhamos conhecimento de que, aqui na região, estava sendo oferecido todo tipo de material, como eletroeletrônicos, alimentos e bicicletas, com preço abaixo do valor de mercado, inclusive na cidade de Bauru", conta.

Segundo Nascimento, essa negociação era feita junto a comércios e também particulares. "Nós começamos a investigação através de pessoas que estavam negociando essas mercadorias, avançamos até chegar a um motorista da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo que fazia essas entregas e, a partir desse motorista, nós chegamos em outro investigado, que também é de Santa Cruz, mas estava baseado na cidade de Jaú".

FACHADA

O delegado conta que, esse investigado que estava morando em Jaú montou uma empresa de "fachada" com um morador da cidade para revender os produtos roubados. Ontem, policiais civis da DIG cumpriram mandados de busca no escritório comercial dessa empresa, onde as negociações ocorriam, e num galpão próximo, que era usado para armazenar as mercadorias ilegais. "As notas fiscais, apesar de terem registro na Secretaria da Fazenda, as empresas que geram essas notas são empresas que não têm capacidade financeira para emitirem notas nesse valor. O faturamento delas é irrisório durante todo ano. São empresas efetivamente montadas apenas para dar um caráter de legalidade a essas mercadorias", explica Nascimento.

Ele revela que, entre as vítimas já identificadas, estão uma empresa de papelaria que teve carga avaliada em R$ 40 mil roubada na região da Barra Funda; empresa que teve carga de furadeiras e serras circulares avaliada em R$ 197 mil roubada em Pirituba e empresa que teve carga de peças automotivas avaliada em R$ 15 mil roubada na região de Cotia. Além desses produtos, foram apreendidas caixas com aparelhos de TVs de 32 polegadas, eletroportáteis, aparelhos de ar condicionado, insumos agrícolas, bebidas e gêneros alimentícios. Segundo o titular da DIG, as investigações prosseguem para identificar a origem dessas mercadorias, de outros integrantes da organização e de eventuais compradores.